quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

decifra-me.

não há muito o que explicar ou entender; por isso, aproveite e me devore aos poucos.
sim, me devore!
sou muito mais simples do que imagina, mas gosto de mudanças, muito mais que o necessário.
posso sentir o sangue correr nas minhas veias; posso sentir o pulsar do meu coração; posso sentir o que eu quiser; sim - eu me entendo muito bem.
não paro. não penso. as vezes eu sou assim, me livro facilmente do jeito piscina. apenas escolho o 'não' para fazer parte do meu cotidiano.
deite e me devore. me sinta - eu já preciso disso há muito tempo.
não se espante - é excitante se sentir devorada - é como se tudo pudesse fazer sentido.
tenho os gostos mais estranhos, os apegos mais insanos e os pensamentos mais promíscuos. já não é tão charmoso esbanjar doçura.
decifra-me.
faça isso hoje, faça isso agora - é que amanhã talvez eu não seja mais a mesma.
nao se espante - a doce rotina de me decifrar, irá livrar você do tédio matinal.
apenas me decifre.
eu já preciso ser decifrada.

2 comentários:

Anônimo disse...

nossa, adorei, muito bom!

=)

beijo grande

Jean Valjean disse...

Seu texto foi copiado por uma tal Srta. Elis, no blog que se chama "quase tudo, quase nada". Não há citação à fonte.