domingo, 11 de abril de 2010

se deixe.

não fique em silêncio.
é tão estranho tentar prever os seus melhores gostos e piores desgostos diários; não sou acostumada a meio de tantas incógnitas e indiferenças.
não se assuste; a minha espontaneidade é tão afrodisíaca, quanto, os meus milhares de beijos roubados.
se deixe levar. me faça te levar.
me deixe poder fazer suas vontades, realizar seus desejos, e desvendar suas emoções. não se prenda aos seus critérios impostos, ou, às suas regras traçadas.
se arrisque em mim.
te mostro - e comprovo -, que as improbabilidades, sempre podem nos levar em lugares extraordinários. sim, já é muito mais delicioso, se prostrar diante dos nossos próprios mistérios.
é deslumbrante poder saborear dos charmes lançados ao ar; dos bons joguinhos - indiretos - de seduzir; e, das boas risadas inexplicáveis.
fique onde está, não feche seus olhos para mim.
de alguma forma, eu ainda possuo o poder de oferecer tudo aquilo que você quer; então, me diga o que quer, e eu serei para você.
me surpreenda.
me encante se for preciso, e desencante se for obrigado - eu já não importo com os caminhos estranhamente forçados e sensatos.
me olha. me sinta. não faça sentido. não espere sentidos.
me deixe intrigada. mude minhas idéias. seduza minha alma.
traga-me tranquilidade quando se tornar preciso, e, desiquilibrio quando já for evidente.
sim, é magnífico poder levar ao canto da boca, o velho sorriso maroto, que aguça - sempre - a minha própria essencia.
não se assuste.
a hora de ir sempre é evidente.
por isso, não me mande embora;
eu sempre sei a hora de cair fora.

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