terça-feira, 19 de janeiro de 2010

como nos velhos tempos.

Como as rotinas foram alteradas - para melhor, é claro - acabei nem me espantando ao me sentar em um daqueles bares 'chinfrim'; onde sinceramente tem a cerveja é a mais gelada, o pastel o mais gostoso e a companhia mais animada.
Nem ao menos o sol tinha ido embora, o calor - como sempre - era sufocante. E eu lá, sentada, pensando em como a vida muda de sentido e de rumo. A cena era parecida como nos velhos tempos, onde eu ainda permanecia ao lado das pessoas que de alguma forma eu tinha certeza que sempre estariam - e por sorte ou alguma coisa do gênero - é claro, que lá estavam.
É tão estranho você estar ao redor de tanta gente e não sentir falta de mais nada, é maravilhoso se sentir saciada com tamanha amizade e ternura. É como se o processo de cura - ou seja lá o que for - fosse finalmente estabelecido. É como se tudo começasse a encaixar e nada mais faltasse - nadinha mesmo!
É tão estranho admitir que de certa forma, tudo parece estar certo - mesmo depois te tantas turbulências e incertezas. Tudo parece fluir...
Os desejos estão mais sensatos e reais, mas é evidente que na vida nem tudo sai de acordo com os desejos, mas não é por esta razão - ou outras - que a vida não me deixa muito mais doce e excitante.
Ainda não entendo porque - e acho que nem quero ententer - mas adoro as incertezas dos meus desejos; é muito mais afrodisíaco.

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